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Realizado pelo Ipea e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, estudo mapeou dados de mortalidade do Ministério da Saúde e informações de registros policiais

Ribeirão Pires está entre as cem cidades mais pacíficas do país, aparecendo na 71ª posição, segundo o Atlas da Violência 2017, pesquisa realizada pelo Ipea – Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. O estudo analisa os dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, e utiliza também informações de registros policiais publicadas no 10º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do FBSP. Os dados foram detalhados por regiões, Unidades da Federação e municípios com mais de 100 mil habitantes.

Para listar os municípios potencialmente mais violentos e menos violentos do Brasil, o estudo considerou as mortes por agressão (homicídio) e as mortes violentas por causa indeterminada (MVCI). Em toda região do ABC, Ribeirão Pires está atrás apenas de São Caetano do Sul, que aparece em 34º lugar. A cidade com menos índice de violência, segundo a pesquisa é Jaguará do Sul, em Santa Catarina. O rankeamento apresenta o resultado para o total de 304 municípios.

Os dados apresentados na pesquisa indicam que a região do Grande ABC necessita de efetivas ações de segurança para a melhoria da situação de todas as cidades da região. Ribeirão Pires já efetua ações integradas de segurança executadas pela Secretaria de Segurança Pública do município em parceria com a Secretaria de Transporte e Trânsito, Polícia Civil e Polícia Militar, desde o início do ano.

Para o secretário de Segurança Pública da Estância, Cel. José Luis Martins Navarro, a valorização e qualificação do profissional e o investimento em equipamentos, também foram realizações desta gestão que contribuíram para a melhora na segurança. “Todo o trabalho que realizamos é para trazer de volta à população ribeirãopirense a sensação de segurança”, explica Navarro. “Com as ações integradas, que têm agido constantemente, queremos a presença maciça das tropas nas ruas”, conclui.

As ações integradas de segurança receberam a nomenclatura de Operação Ribeirão Segura. No mês de janeiro, a Operação contou com a participação de 39 agentes de segurança, 17 viaturas, 3 cães e percorreu diversos bairros do município. O ponto de encontro entre os agentes de segurança foi a Vila do Doce, com a presença de autoridades, entre elas, o prefeito Adler Teixeira – Kiko; o vice-prefeito Gabriel Roncon e o secretário de Segurança Pública José Luis Martins Navarro.

“Agradeço a todos os envolvidos nesta Operação que tem como objetivo garantir uma cidade cada vez mais segura e aprazível para nossos moradores e visitantes. Estamos construindo uma força de segurança cada vez mais efetiva”, declarou o prefeito de Ribeirão Pires, Adler Teixeira – Kiko.

Moradora do bairro Vila Sueli há 40 anos, Madalena Utrilha, aprovou a operação e pontuou a necessidade de muitos munícipes. “Essa ação é muito importante, no meu bairro precisamos da presença da polícia para nos sentirmos mais seguros e inibir a violência, a população sente falta”, afirma.

Ribeirão Pires foi dividida em regiões e a GCM e as Polícias Civil e Militar se dividiram percorrendo toda a cidade.

Sete são autuados durante fiscalização da Lei Seca em Ribeirão Pires

Madrugada entre os dias 10 e 11 de junho renderam mais de 185 testes de etilômetro – o popularmente conhecido bafômetro

A operação conjunta entre o Detran.SP; as polícias Militar, Civil e Técnico-Científica; e a Secretaria de Transportes e Trânsito de Ribeirão Pires realizou o Programa Direção Segura para prevenção e redução de acidentes e mortes no trânsito causados pelo consumo de álcool combinado com direção. Na noite de sábado (10) e a madrugada de domingo (11), sete pessoas foram autuadas na cidade.

Durante as blitze, realizadas nas avenidas Brasil e Humberto de Campos, foram aplicados, ao todo, 185 testes do etilômetro (popularmente conhecidos como bafômetro). Os sete condutores autuados por embriaguez ao volante terão de pagar multa no valor de R$ 2.934,70, além de responder a processo administrativo junto  Detran.SP para a suspensão do direito de dirigir por 12 meses.

Quatro deles, além da multa e da suspensão, responderão na Justiça por crime de trânsito por apresentarem índice a partir de 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido no teste do etilômetro ou por terem a embriaguez atestada em exame clínico realizado por médico-perito da Polícia Técnico-Científica. Se condenados, poderão cumprir de seis meses a três anos de prisão, conforme prevê a Lei Seca, também conhecida como “tolerância zero”.

Ação integrada – Lançado no Carnaval de 2013, o Programa Direção Segura integra equipes do Detran.SP, das polícias Militar, Civil e Técnico-Científica. Pela Lei Seca (lei 12.760/2012), todos os motoristas flagrados em fiscalizações têm direito a ampla defesa, até que a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) seja efetivamente suspensa. Se o condutor voltar a cometer a mesma infração dentro de 12 meses, o valor da multa será dobrado.