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20 costureiras formadas pela entidade participarão da confecção de 6 mil máscaras de proteção que serão doadas

O Fundo Social de Ribeirão Pires entregou nesta terça-feira, dia 16, os primeiros kits de produção para as costureiras participantes do projeto “Minha Máscara Amiga”. 20 moradoras certificadas no curso gratuito de Corte e Costura da entidade municipal foram selecionadas em processo feito por meio de Chamamento Público para confeccionar 6 mil máscaras. Toda a produção será doada para equipes que atuam em serviços essenciais da Prefeitura e para moradores da cidade.

“Estamos aliando nesta iniciativa a oportunidade de geração de renda para essas moradoras e ampliando a produção de máscaras que serão entregues de forma gratuita para quem precisa. Sabemos da importância do uso da máscara para a prevenção ao coronavírus, item que inclusive se tornou obrigatório para nosso dia a dia”, explicou a presidente do Fundo Social e primeira-dama de Ribeirão Pires, Flávia Dotto.

Cada participante selecionada receberá 300 kits para a confecção das máscaras. Cada kit equivale a uma máscara. São fornecidos todos os materiais necessários – tecido, linha e elástico. As costureiras serão remuneradas pela produção – R$ 2 por máscara produzida. A confecção será feita em uma semana após o recebimento de todos os kits.

O Chamamento Público para o projeto “Minha Máscara Amiga”, publicado no final de maio, estabeleceu requisitos para a participação de moradoras da cidade, entre os quais a renda familiar total de até R$ 3.135,00 ou renda per capta de até R$ 522,50. Foram selecionadas costureiras com qualificação comprovada, com idade superior a 18 anos, residentes de Ribeirão Pires, que possuam máquina de costura reta, tesouras e local higienizado para a confecção. A produção das máscaras será feita em casa.

Glaucia Damiana Pereira, 32 anos, moradora da Vila Sueli, é uma das participantes do projeto. Formada em 2011 no curso de Corte e Costura do Fundo Social, Glaucia avalia a importância da iniciativa para sua vida neste momento de combate ao coronavírus. “As coisas agora estão mais difíceis. Estou sem emprego. A gente manda currículo e não consegue vaga. O projeto pra mim representa muito na questão financeira. Nessa pandemia, já fiz bastante máscara, algumas eu doei. Me sinto orgulhosa de passar o que aprendi pra frente e ajudar quem precisa”, contou.

“O projeto traz mais humanidade para nossas ações. E isso é que mais precisamos nesse momento. A união do conhecimento e da força de trabalho dessas mulheres; o suporte do Fundo Social, que forneceu tecido e insumos necessários para a confecção; e a supervisão de nossas professoras”, finalizou Flávia Dotto.

As professoras de Corte e Costura, Lucy dos Santos e Silvana Oliveira, aplicaram prova prática para a confecção das máscaras e deram dicas às participantes de como garantir mais qualidade às peças produzidas. Todo o processo será monitorado pelas profissionais.