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Prefeitura realiza transição na gestão museal, com modelo mais técnico e mais atrativo aos visitantes, integrando as políticas de preservação patrimonial

O Museu Ferroviário de Ribeirão Pires “João Evaristo de Abreu Duarte” está recebendo reestruturação administrativa.  O objetivo é adotar medidas técnicas e mecanismos de gestão recomendados pelo IBRAM – Instituto Brasileiro de Museus (guardião do Estatuto Nacional de Museus – 2009), e pelo SISEM – Sistema Estadual de Museus, seguindo os marcos da política nacional de museus.

As adequações estão sendo realizadas pela Prefeitura da Estância Turística de Ribeirão Pires, por meio da Secretaria de Turismo e Desenvolvimento Econômico e do CATP – Centro de Apoio Técnico ao Patrimônio. As melhorias têm por objetivo aproximar o público do local. Durante o período de ajustes, o museu estará fechado para visitação.

O local será o primeiro museu ferroviário da região a ter instalações de Ferromodelismo, com maquetes que respeitam a escala. O Museu Ferroviário de Ribeirão Pires “João Evaristo de Abreu Duarte” será um museu de difusão, com foco em ações educativas, transmitindo a história e importância da ferrovia para o desenvolvimento do município e região.

Até a reativação do local, a Prefeitura também prevê a criação do Conselho Gestor, formado majoritariamente por ferroviários, para a condução do museu por meio de uma gestão participativa.

Inaugurado em 2016, o Museu Ferroviário de Ribeirão Pires “João Evaristo de Abreu Duarte” é o segundo deste segmento na região do Grande ABC. Em 1999 o edifício foi oficialmente concedido pela União à Prefeitura para utilização em ações culturais e educativas.

“Diferentemente do Museu Funicular de Paranapiacaba, que é focado no colecionismo e no objeto tridimensional (objetos não-documentais), o Museu Ferroviário de Ribeirão Pires tem o foco no ensino da história, na ação educativa”, explica Marcílio Duarte, diretor de Patrimônio Cultural da Estância. “Também temos o colecionismo, mas nosso foco são os objetos documentais como fotos, por exemplo”, finaliza Duarte.